O ECAD ganhou destaque na mídia no início de março
ao tentar cobrar, de maneira indevida, pela execução de músicas e
vídeos hospedados no YouTube. Em nota oficial, o site se manifestou
contrário à política adotada pelo Escritório que, sem ter muito o que
fazer, admitiu o erro na cobrança.
A polêmica da cobrança indevida, somada a outras denúncias, resultou em
uma CPI junto à Câmara dos Deputados. Segundo os parlamentares, os documentos
obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito revelam que o órgão “se
transformou em uma confraria de lesa cultura cujas decisões, tomadas sem
critérios e sem transparência, eliminam o elemento negocial na fixação de
preços pelos direitos autorais”.
Pelo menos oito pessoas devem ser indiciadas, incluindo Glória Braga, a
superintendente da instituição, por crimes de falsidade ideológica, apropriação
indébita, agiotagem e crime contra a ordem econômica. Após o fim da CPI, o ECAD
se posicionou afirmando que artistas importantes apoiam a sua causa.
A lista inclui, segundo o Escritório, cerca de 40 artistas, que devem
participar de uma campanha em prol da entidade, conforme nota divulgada. Sandra
de Sá, Fagner, João Roberto Kelly, Alcione, Saulo Fernandes (Banda Eva), Durval
Lelys (Asa de Águia) Sérgio Reis, Martinho da Vila, Roberto Menescal, Dudu
Nobre, Victor Chaves (dupla Victor & Leo), Alexandre Peixe, Tato
(Falamansa) e Dorgival Dantas estão entre eles.
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