Introdução
Revoluções industriais
A partir do século XVIII, a ciência ingressou em um
constante processo de evolução, que desencadeou uma série de novas tecnologias
que transformaram de forma rápida a vida do homem, sobretudo, no modo de
produzir mercadorias. Nesse último caso, serviu principalmente ao setor
industrial, acelerando o desenvolvimento do sistema capitalista.
Essa acelerada transformação no setor produtivo industrial é
denominada historicamente como Revolução Industrial. Para obter uma abordagem
mais sistemática podemos destacar três momentos desse processo: Primeira
Revolução Industrial, Segunda Revolução Industrial e Terceira Revolução
Industrial
A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, no
final do século XVIII início do século XIX, logo mais outros países como
França, Bélgica, Holanda, Rússia, Alemanha e Estados Unidos ingressaram nesse
novo modelo de produção industrial.
No desenrolar da Revolução Industrial percebemos que a
necessidade crescente por novas tecnologias se tornou uma demanda comum a
qualquer nação ou dono de indústria que quisesse ampliar seus lucros. Com isso,
o modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e
aprimoramentos que marcaram essa busca constante por novidades.
Particularmente, podemos ver que, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica
sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.
O mundo, após a segunda metade do século XX, depois da
Segunda Guerra Mundial, ingressou em uma etapa de profundas evoluções no campo
tecnológico desencadeada principalmente pela junção entre conhecimento
científico e produção industrial. O processo industrial pautado no conhecimento
e na pesquisa caracteriza a chamada Terceira Revolução Industrial.
Revoluções industriais
Primeira Revolução Industrial
A partir do século XVIII, a ciência ingressou em um
constante processo de evolução, que desencadeou uma série de novas tecnologias
que transformaram de forma rápida a vida do homem, sobretudo, no modo de
produzir mercadorias. Nesse último caso, serviu principalmente ao setor
industrial, acelerando o desenvolvimento do sistema capitalista.
Essa acelerada transformação no setor produtivo industrial é
denominada historicamente como Revolução Industrial. Para obter uma abordagem
mais sistemática podemos destacar três momentos desse processo: Primeira
Revolução Industrial, Segunda Revolução Industrial e Terceira Revolução
Industrial.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, no
final do século XVIII início do século XIX, logo mais outros países como
França, Bélgica, Holanda, Rússia, Alemanha e Estados Unidos ingressaram nesse
novo modelo de produção industrial.
Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes
invenções que propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes: a
ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de energia e a
partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva.
Ambos foram determinantes para dinamizar o transporte de matéria-prima, pessoas
e distribuição de mercadorias, dando um novo panorama aos meios de se locomover
e produzir. (abaixo foto1)
Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a nova
tecnologia da máquina a vapor foi a produção têxtil, que antes da revolução era
desenvolvida de forma artesanal. (foto 2)
A utilização de máquinas nas indústrias, que desempenhavam
grande força e agilidade movida à energia do carvão, proporcionou uma produtividade
extremamente dinâmica, com isso a indústria tornou-se uma alternativa de
trabalho, nesse momento milhares de pessoas deixaram o campo em direção às
cidades.
O acelerado êxodo rural provocou expressivo crescimento dos
centros urbanos em grande parte das nações europeias que integravam a
revolução. Algumas cidades da Europa aumentaram três vezes o número de sua
população em meio século.
A partir desse crescimento populacional os centros urbanos
ficaram saturados, modificando de maneira drástica a configuração da paisagem
urbana, as cidades não absorveram o fluxo de pessoas de forma planejada, com
isso surgiram bairros marginalizados compostos por trabalhadores pobres.
Segunda Revolução Industrial
No desenrolar da Revolução Industrial percebemos que a
necessidade crescente por novas tecnologias se tornou uma demanda comum a
qualquer nação ou dono de indústria que quisesse ampliar seus lucros. Com isso,
o modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e
aprimoramentos que marcaram essa busca constante por novidades.
Particularmente, podemos ver que, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica
sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.
Nessa nova etapa, o emprego da energia elétrica, o uso do
motor à explosão, os corantes sintéticos e a invenção do telégrafo estipularam
a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial. Dessa forma,
percebemos que vários cientistas passaram a se debruçar na elaboração de
teorias e máquinas capazes de reduzir os custos e o tempo de fabricação de
produtos que pudessem ser consumidos em escalas cada vez maiores. (Foto 3)
A eletricidade já era conhecida um pouco antes dessa época,
mas tinha seu uso restrito ao desenvolvimento de pesquisas laboratoriais.
Contudo, passou a ser utilizada como um tipo de energia que poderia ser
transmitido em longas distâncias e geraria um custo bem menor se comparado ao
vapor. No ano de 1879, a criação da lâmpada incandescente estabeleceu um
importante marco nos sistemas de iluminação dos grandes centros urbanos e
industriais da época.
O petróleo, que antes tinha somente uso para o funcionamento
de sistemas de iluminação, passou a ter uma nova utilidade com a invenção do
motor à combustão. Com isso, ao lado da eletricidade, este mineral passou a
estabelecer um ritmo de produção mais acelerado. Sob tal aspecto, não podemos
deixar de destacar outras descobertas empreendidas no campo da química que
também contribuíram para essa nova etapa do capitalismo industrial.
Novas experiências permitiram o aproveitamento de minérios
antes sem importância na obtenção de matéria-prima e outros maquinários. O aço
e o alumínio foram largamente utilizados pela sua maior resistência e
maleabilidade. Métodos mais simples de fabricação permitiram que o ácido
sulfúrico e a soda cáustica fossem acessíveis. Por meio desses dois compostos a
fabricação de borracha, papel e explosivos pôde ser feita em larga escala.
Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes
de energia e a produção do aço permitiram a concepção de meios de locomoção
mais ágeis e baratos. Durante o século XIX, a construção de estradas de ferro
foi o ramo de transporte que mais cresceu. Nesse período, Estados Unidos e
Europa possuíam juntos cerca de 200 mil quilômetros de trilhos construídos.
Segundo outros dados, somente na década de 1860, mais de dois milhões de
pessoas eram empregadas na manutenção desse único meio de transporte.
Por meio dessas inovações, as indústrias puderam alcançar
lucros cada vez maiores e dinamizar o processo que se dava entre a obtenção da
matéria-prima e a vendagem do produto ao consumidor final. Ao mesmo tempo, o
controle mais específico sobre os gastos permitiram o cálculo preciso das
margens de lucro a serem obtidas com um determinado artigo industrial. Dessa
forma, o capitalismo rompia novas fronteiras e incidia diretamente na
aceleração da economia mundial.
Terceira Revolução Industrial
O mundo, após a segunda metade do século XX, depois da
Segunda Guerra Mundial, ingressou em uma etapa de profundas evoluções no campo
tecnológico desencadeada principalmente pela junção entre conhecimento
científico e produção industrial. O processo industrial pautado no conhecimento
e na pesquisa caracteriza a chamada Terceira Revolução Industrial.
Nessa etapa ou fase produtiva, todos os conhecimentos
gerados em pesquisas são repassados quase que simultaneamente para o
desenvolvimento industrial.
A Terceira Revolução Industrial ou Revolução
Tecno-científica permitiu o desenvolvimento de atividades na indústria que
aplicam tecnologias de ponta em todas as etapas produtivas. A produção de
tecnologias é um ramo que apresenta como um dos mais promissores no âmbito
global.
Essa nova fase produtiva não se limita a produtos de pouco
valor agregado, como nas revoluções industriais anteriores, pelo contrário, o
conhecimento inserido, no qual foram gastos anos de estudos e pesquisas,
agregam elevados valores no produto final, mesmo que tenha sido gastos pouca
quantidade de matéria-prima. (foto 3)
Nesse sentido, as atividades que mais se destacam no mercado
estão vinculadas à produção de computadores, softwares, microeletrônica, chips,
transistores, circuitos eletrônicos, além da robótica com grande aceitação nas
indústrias, telecomunicações, informática em geral. Destacam-se ainda a
expansão de transmissores de rádio e televisão, telefonia fixa, móvel e
internet, indústria aeroespacial, biotecnologia e muitas outras inovações.
É bom ressaltar que a inovação de um dos itens citados
contribui diretamente ou indiretamente para o desenvolvimento de outro, desse
modo, fica evidente que ocorre uma intensa interdependência entre eles.
No mundo capitalista, a inserção de tecnologias e o
aprimoramento constante da mesma promovem uma dinamização produtiva,
intensifica o trabalho, cria produtos e mercadorias de maior qualidade para
concorrer em um mercado cada vez mais competitivo, gera diminuição de custos.
Esse processo desencadeia uma enorme acumulação de capitais pelos donos dos
meios de produção que posteriormente serão usados para realizar investimentos
no desenvolvimento de novos produtos e na geração de inéditas tecnologias de
ponta, sempre a serviço da indústria.
Entendimento
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que
aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa
revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso
das máquinas.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada,
primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de
algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a
vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao
contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália
também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica
e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da
locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais
inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos
do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador,
o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa
época.
Fontes: sohistoria,brasil escola
este trabalho foi feito pelos alunos do C.E.T.A.N
Romildo 1ºC ano 2012 e
Nathan 1ºC ano 2012 ambos do período
matutino
download do trabalho e das fotos: trabalho.docx fotos do tb.docx
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